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Para ler, ver e ouvir #3

Bom dia e bom domingo! Já não é a primeira vez que este tipo de posts acontece por aqui e são na realidade o tipo de conteúdo que mais gosto de ler.

Sempre sigo algumas recomendações de livros e séries de alguns blogs e raramente não gosto do que foi recomendado.

Estive de férias por 2 semanas e como foram férias de absoluto descanso, aproveitei para ver algumas séries e ler alguns livros. 

Musicalmente também não estamos nada mal servidos este mês de Junho o que muito me alegra! Sempre bom ver novos álbuns sendo lançados e artistas que gostamos evoluirem. 

Sendo assim vamos começar com a música mesmo!

3 álbuns que roubaram o meu coração este mês: 

Jorga Smith que conheci através deste video e simplesmente me apaixonei; 

Christina Aguilera que lançou um album lindo lindo! 

E claro, The Carters que dispensam apresentações. A capacidade de se reinventarem é incrível e certamente esta não será a única surpresa que terão para o público. 

Estão todos em repeat mode no Spotify e continuaram até me cansar. Sim sou dessas!

Para ler também tenho 3 sugestões bem diferentes umas das outras, tenho procurado várias inspirações diferentes para os livros que tenho lido, para fugir da tentação de ler sempre o mesmo. 

Wander Lover foi um presente de aniversário e não podia ser mais certeiro, fala sobre viagens, fotografia e redes sociais! Se não é a minha cara, não sei o que será. 

Becoming, de Laura Jane Williams. Se não a seguem no Instagram, não sabem o que perdem. Ela é divertida e escreve maravilhosamente bem. O seu primeiro livro, Ice cream for Breakfast vai ser encomendado em breve e de certeza que não vai desiludir. 

Kitchen Confidential, de Anthony Bourdain. Dispensa explicações. Sou e sempre serei super fã e mal abrimos o livros já começamos a entender parte da sua angústia. Recomendo, muito!








Em relação a séries, estou completamente viciada em apenas uma: Atlanta. 

Já viram? O que acharam? Eu adoro a abordagem da série. Muito certeira e a banda sonora é, obviamente, genial. Gosto bastante da fotografia da série e claro, Donald Glover/Childish Gambino não desilude jamais. 



Por agora, vou continuar a aproveitar o dia lindo e cheio de sol e me preparar para retornar ao trabalho amanhã. 

Ainda agora terminaram e já vou contar os dias para as próximas férias! 

Call me by your name

Sou, sem sombra de dúvida, uma amante de todas as formas de arte. 

Sempre me fascinou como alguém é capaz de escrever a letra de uma musica e dar-lhe melodia, escrever o roteiro de um filme ou simplesmente escrever páginas e páginas de uma mesma história transformando-a num livro.

Há anos atrás, costumava ir ao cinema todas as semanas, às vezes, mais que uma vez, consumia todos os filmes possíveis e imaginários.

Com tempo e a mudança normal da vida, fui deixando de lado alguns hábitos e me tornei uma fervorosa adepta do Netflix e de todas as possibilidades que a plataforma oferece.

Com isso deixei um pouco de estar sempre em cima do acontecimento no que diz respeito a cinema.

Dito isto, eu sei, estou a chegar bastante tarde à festa em relação ao Call me by your name. 

Comprei o livro devido ao hype todo mas ficou na estante por vários meses. Passou-se o Óscar e muito se falou sobre o filme.

Quando decidi pegar no livro não sabia o que esperar. Talvez esse tenha sido o segredo do impacto. 

Eu realmente não sabia muito sobre a história além do básico. Por isso mesmo, assim que comecei a leitura, comecei a me apaixonar por tudo sobre esta história.

Vamos por partes:

A primeira flecha no meu coração latino. A história passa-se em Itália, mais precisamente no Norte de Itália. 

Em Crema e Bergamo. Ora, é impossível não se apaixonar por qualquer coisa que envolva Itália. 

Nos primeiros capítulos eu já sabia que estes dois destinos entrariam para a minha Wishlist de viagens, certamente para o top 5 de lugares a visitar.

Italy! 

Logo a seguir, os personagens. Elio e Oliver são absolutamente deliciosos enquanto personagens. 

São complexos, cheios de dúvidas e certezas, inseguranças e desejos. Navegam pelo cenário de forma tão íntima que é possível imaginar-nos lá, à beira da piscina, trocando ideias sobre música e livros enquanto o sol italiano nos bronzeia. Pontos extras pela construção de personagens cultas e inteligentes. Não podia pedir muito mais.

E óbvio, o romance. Uma verdadeira história de amor entre duas pessoas que realmente se encontraram. É preciso ler o livro ou ver o filme para entender que está não é uma história de amor comum. É mais do que isso.

Oliver e Elio 


Assim que terminei o livro já sabia que tinha que ver o filme. Não tinha volta a dar. E foi aí que tudo o resto se encaixou e este passou a fazer parte daquele restrito número de filmes e livros que revisitarei vezes se conta. Por este é um daqueles filmes. Que nos toca. 

A cena abaixo de Elio com o seu pai é das cenas mais bonitas que vi nos últimos tempos. É, sem duvida, isto que precisamos incentivar nas gerações futuras. 

Cena mais comovente do filme. 


A banda sonoro é perfeita assim como a fotografia do filme. Tudo aquilo que a nossa imaginação cria quando lemos o livro não se desilude quando confrontada com o filme. É tudo ainda mais bonito. Faz tudo muito mais sentido.

Sem dúvida outro ponto forte é a vibe dos anos 80 que vemos nas roupas, imagens, referências pelo filme, tudo.





Com isto, recomendo que vejam o filme, leiam o livro e se são como eu, num instante estarão a pensar marcar as próximas férias para o Norte de Itália e enchendo o armário com t-shirts de banda dos anos 80 e roupas de linho para o Verão :)