Pequeno almoço saudável

Na minha opinião, a melhor forma de nos sentirmos em casa quando estamos fora do nosso país é incorporar alguns dos costumes do povo na nossa rotina. 

Aqui em Inglaterra, os hábitos alimentares são um pouco diferentes daquilo que conheço e que sempre me habituei. 

Para optimizar o tempo que passam no trabalho, é normal começarem a trabalhar muito cedo, quase não almoçam e saem cedo do trabalho para aí sim jantar cedo e jantar bem. 

Isso faz com que o pequeno-almoço seja sem dúvida a refeição mais importante por aqui. 

Todos conhecemos o famoso pequeno-almoço inglês! Mas existem outras opções que não incluem feijão logo de manhã! 

Uma dessas opções é o porridge. Que nada mais é que uma papa de aveia. 

Hoje pela primeira vez decidi experimentar uma receita que encontrei pela internet e até achei que correu bem. 

Ainda não é bem o meu estilo de pequeno-almoço, mas vale experimentar nem que seja pelo facto de ser algo que nos permite ser criativo e adaptar a receita ao nosso gosto. 

Além disso, é saudável. 

Ora então, cá vai: 

• 1 chávena de leite ( qualquer tipo, cada um  utiliza o leite que mais gosta) ;
• Meia chávena de aveia ;
• 1 banana bem madura;
• Extracto de baunilha a gosto (ou canela) ;

Modo de preparo: 

Juntar a banana ao leite quando o leite começar a ferver, quando a banana começar a se desfazer juntar a aveia e a baunilha. 

Mexer uns 3-4 minutos e está pronto.

Simples não é? 

Quem me segue no Instagram (segue lá @louisemenezes) já viu esta foto, mas quem não viu, foi assim que o meu porridge ficou. 

Os crocantes, são os restinhos das barrinhas de cereais que fiz a semana passada. Isso é que foi reaproveitar tudo! 

Bom domingo e espero que gostem! 

Girl Crush

Eu não sei explicar de onde vem esta vontade de me reinventar. Na verdade, acho que sempre fui assim, sempre tentei ser eu mesma e não uma cópia dos outros.

Já vos falei da minha tentativa de reduzir a quantidade de roupa que tenho, levando a velha premissa que "menos é mais" muito a sério. 

Acho importante que o exterior seja um reflexo do interior. Procuro um visual leve, descontraido e ao Mesmo tempo sofisticado. Peças com tecidos mais nobres e com cortes mais clássicos. 

Essa tentativa de mudança faz com que passe muitas vezes, muito tempo a procura de inspiração. 

Perco-me pelo Pinterest e pelo Instagram. Perco-me em revistas de moda. E perco-me pelo blog e livro da Garance Doré. 

Eu já tinha ouvido falar dela, é claro. Muitas vezes me deparei com ela pelo Instagram e por revistas de moda. Mas depois de ver não sei quantas bloggers falarem do Mesmo assunto achei que realmente era mais do mesmo.Até que li algures um breve resumo da sua história e de tudo o que fazia e passei por uma livraria para folhear o livro. 

Foi amor a primeira vista. Blogger, fotógrafa, amante de moda. Elegância natural e um bom gosto delicioso. É claro que está num patamar muito acima dos comuns mortais, com acesso a um mundo que não é para todos mas ainda assim era o tipo de inspiração que procurava. 

Confesso que até senti uma pontinha de orgulho ao constatar que muitas coisas consideradas como "elegantes" já faziam parte do meu dia a dia e do meu gosto pessoal. 

Mas a ideia aqui não é copiar. É procurar inspiração. Saber o que combina connosco. Até porque o meu bio tipo não tem absolutamente nada a ver com o dela. 

De qualquer forma há detalhes na sua história que acho absolutamente fascinante. A miscigenação de várias culturas da sua família é uma delas. É algo que sempre me orgulhei também. Ter várias origens, ser uma grande mistura. 

Apesar de todo o sucesso, ela é uma mulher real, ela existe e pensando e procurando bem,  seu estilo é acessível. É simples e sofisticado. Com peças clássicas misturas com pequenos toques de cor e originalidade. 

Ela é uma daquelas pessoas que conhecemos virtualmente e logo nos identificamos. Queria sentar-me, beber um café e conversar. Saber mais sobre a sua trajectória e sobretudo absorver mais sobre a sua experiência. 

Tão louco esse mundo virtual. Conhecer alguém sem na realidade conhecer ninguém. 

Ainda não acabei de ler o livro, vou lendo aos poucos e folheando pelos vários capítulos, me inspirando o mais possível. 

E vocês, quais são as vossas inspirações? 

A arte de viver devagar.

Há pouco menos de 1 mês de completar 35 anos gosto de pensar que aprendi algumas coisas. 

Quando olho para trás e faço uma reavaliação de tudo que já fiz não me arrependo de absolutamente nada. Gosto de pensar que faria tudo da mesma forma. 

A única coisa que talvez pudesse ser diferente é o tempo que perdi a ignorar a arte de viver devagar. 

Comecei a trabalhar cedo e não me arrependo. Comecei quando quis, ganhei dinheiro, ganhei muita experiência, aprendi a lidar com a pressão, tive acesso a uma série de coisas através do meu trabalho mas também perdi algumas coisas. 

Perdi muitas horas a trabalhar até tarde, perdi muitas vezes a paciência com pessoas que não mereciam um terço da consideração que tinha por elas, perdi muitos Natais que passei a trabalhar e muitas outras coisas. 

Colocando as coisas numa balança o saldo é claramente positivo. Mas digo sem falsas modéstias que o saldo é positivo graças a mim. E aos meus pais que sempre estiveram ao meu lado. Em absolutamente tudo. Mesmo que não estivessem de acordo, estavam ao meu lado. 

Consegui tirar o melhor proveito de tudo o que a vida profissional me deu. Eu me esforcei, me dediquei e me tornei melhor. Cresci muito nos 13 anos que passei no meu primeiro emprego. 

Quando decidi que a minha vida tinha que mudar eu ainda não sabia o quanto ela mudaria e como seria dura essa mudança. 

Mas as coisas aconteceram e na vida não há marcha atrás e a única hipótese que temos é engatar a primeira e acelerar. 

Quando cheguei em Inglaterra o meu primeiro impacto foi desacelerar. Neste país não existe espaço para frases com "Estou sem tempo" "Os dias voam" "Preciso que o meu dia tenha mais que 24 horas". 

Toda a estrutura profissional está montada para que haja tempo. Para que haja equilíbrio. E essa mudança não é fácil. Porque estamos habituados a não viver. A correr. A esperar pelo futuro sem viver o presente. Esperamos o fim de semana, esperamos as folgas, esperamos as férias, esperamos dias melhores. E o agora? 

E aí sim olhamos para nós, com tempo nas mãos, livres para viver. E é preciso incorporar este novo modo de viver na pessoa que és. Na pessoa que quer tudo para ontem e que hoje já acha que tem que ser diferente. És obrigado a parar e de alguma forma entender que apesar de tudo que aprendeste o tempo que passou não volta atrás. E é preciso entender que o universo te apresenta uma nova forma de vida e que desta vez não podes ignorar. Há outras formas de viver e isso não é necessáriamente mau. Nem tão pouco quer dizer que não tens uma vida preenchida. 

E ainda bem que nós, humanos, temos a capacidade de nos ajustar a tudo e depois de algum tempo tudo já é natural e a vida que antes conhecias já não existe mais. Nem sequer te imaginas nela. Nem sabes como viveste antes. 

E aos 34 anos, quase 35, tens tempo. Tempo para tudo, principalmente para viver. 

Comunicar

Todas as pessoas que gostam de comunicar gostam de conhecer o seu publico. Ninguém fala para ninguém. Isso é um facto. Sempre foi assim e as redes sociais só vierem intensificar essa realidade. 

Por isso mesmo todas as pessoas que mantém um blog dão importância aos comentários e às estatísticas do mesmo. É a única forma de conhecermos um pouco do nosso público. 

Sou uma ávida leitora de vários blogs, de várias nacionalidades e de várias línguas diferentes e posso dizer que muito se escreve sobre como ter um blog de sucesso. Alguns posts mais reais, outros nem tanto, mas dá para termos uma ideia daquilo que agrada mais ou menos a maioria. 

Nestes poucos meses de blogosfera tenho tentado encontrar o meu caminho e a verdade é que estou bastante satisfeita com o resultado. 

Como geminiana que sempre muda de ideias sobre tudo e sempre está com um olho no que pode mudar, estar minimamente satisfeita com algo é uma grande vitória. 

O que quero dizer na verdade é que apesar de não ter qualquer regra para este blog sinto que ele me representa. Sinto que ele reflecte os meus momentos e a minha forma de comunicar. 

Muito se fala em manter uma rotina, ter dias certos para postar, agendar posts e uma série de coisas que poderiam ajudar a manter ou criar um blog de sucesso mas penso que pouco se fala em apenas comunicar. 

E eu como leitora assídua deste universo virtual sinto falta disso. Sinto falta de coisas mais genuínas, mais pessoais, menos ensaiadas. Coisas que acontecem no momento, que são transparentes. 

E exactamente por isso fico muito satisfeita quando constato que os posts mais lidos deste blog são aqueles que saem directamente do coração. Bom, todos saem, mas vocês entendem. São histórias pessoais que me dão satisfação em escrever e que fico muito contente por chegar às pessoas que querem ler. 

Digo isto porque sinto falta de ler histórias pessoais, experiências reais, palpáveis. É óbvio que não temos semanalmente histórias para contar. A rotina de qualquer pessoa que trabalha é aborrecida. Mas a verdade que nada me chateia mais do que ler vários blogs com o mesmo conteúdo. Basta um produto ou uma marca nova ser lançada que é ver uma série de posts iguais, que dizem exactamente o mesmo sem qualquer tipo de criatividade. 

Eu sei que isto de ser blogger é uma espécie de profissão mas sinto que estão todos demasiado em sintonia e não no bom sentido. 

Posto isto, só queria mesmo dizer que numa era em que nos é permitido fazermos o que quisermos, como quisermos, com tantos meios de comunicação disponíveis é uma pena que a criatividade e a autenticidade sejam características com as quais já pouco nos preocupamos. 

É também verdade que existem excepções mas são poucas, muito poucas. 

Que a criatividade, autenticidade e a comunicação prevaleçam. Sem apps para ajudar. 

Barrinhas de cereais

Como toda a gente neste planeta, eu também procuro levar uma vida saudável. Sem grandes paranóias porque comer bem é coisa para me fazer muito muito feliz.

Mas, há certas coisas que infelizmente temos que tentar banir da nossa alimentação e sim digo infelizmente porque não sou daquelas pessoas que pregam os malefícios do açucar e o mal que os refrigerantes fazem às crianças.

Sempre bebi refrigerantes em casa, sempre fui fã de hamburguers com batata frita, sempre gostei de comer bem e cá estou, feliz e saudável. Mas reconheço a necessidade de exigir um equilíbrio para tudo nessa vida e aí sim penso que a substituição de alguns alimentos por outros mais saudáveis pode certamente fazer alguma diferença.

Não sou boa na cozinha nem tenho a pretensão de ser. Gosto de fazer algumas coisas mas nada de muito elaborado e acho mesmo que a única coisa que sai sempre muito bem é massa. Que por acaso é só das minhas comidas preferidas.

Mas voltando ao assunto, decidi que devia experimentar fazer qualquer coisa diferente e inspirada por algumas receitas e fotos encontradas no Pinterest lá coloquei a mão na massa.

Ingredientes:
3 chávenas de flocos de aveia
1 chávena e meia de frutos secos e sementes a gosto (utilizei amêndoas e avelãs)
1/4 de chávena de mel
1/2 chávena de manteiga de amendoim (utilizei uma manteiga natural bem cremosa para ajudar a ligar)
Tâmaras a gosto (utilizei mais ou menos umas 7 tâmaras)

Misturei tudo numa taça e estando a mistura bem ligada, untei uma forma de 20 x 20 e prensei a mistura na forma até estar na altura que achei melhor para depoir cortar.

Esteve no forno mais ou menos uns 15 minutos .

Retirei, deixei arrefecer e voilá. Barrinhas de cerais.

Lanche perfeito para a semana que vai começar.

Foto encontrada no Pinterest que serviu de inspiração para esta receita. 

What happened Miss Simone?

Nina Simone é uma das intérpretes mais poderosas do século. Todas as suas interpretações são de arrepiar.

Vi este documentário por uma curiosidade muito simples. Saber como uma mulher negra, inteligente, dona de si mesma viveu um período conturbado para os negros nos Estados Unidos. 

Fiquei tão surpreendida e tão absorvida pela história dela que não consigo parar de pensar na força e determinação dela.

A música é a sua vida e aquilo que mais me impressionou foi conhecer o contexto em que músicas tão especiais foram escritas. E como dentro de um contexto todo o significado de uma interpretação muda.

Não vou adiantar mais nada sobre o documentário mas vou dizer: Vejam! Não percam a oportunidade de entender uma mulher tão especial como ela.

Inspiração musical

Esta semana que passou foi a mais musical dos últimos tempos. Amo música, trabalho a ouvir música, sou daquelas pessoas que tem muita pena de não ser capaz de criar música. 

Apesar de ouvir música todos os dias, sou um pouco uma velha do Restelo. Recorro sempre aos meus preferidos. Amo ouvir música que sei de cor e salteado e que posso cantar (só para mim!!!) e dançar (mentalmente!!) e que me deixarão feliz de certeza absoluta. 

Não tenho tido tanta paciência para procurar artistas novos ou mesmo para ouvir álbuns novos. Esta última semana que passou não foi uma lufada de ar fresco. Foi um vendaval de coisas boas. 

O novo álbum  de Beyoncé é tão bom que nem consigo explicar. Ouvi o álbum completo pelos menos 2 ou 3 vezes por dia esta semana enquanto trabalhava.

Criolo é o meu rapper de eleição. Não só pelas suas letras que sempre me arrepiam, não só pela energia boa que emana nos seus concertos (juro que já quase chorei!!!) mas por tudo que ele representa. Ele é o Brasil que me representa. E isso bate muito forte cá dentro. 

E agora Justin Timberlake, que será sempre uma das referências da minha adolescência, lança uma nova música, tão deliciosa quanto vídeo que a acompanha que tenho a certeza que me fará companhia em loop na semana que se avizinha. 

Para acabar este post, este vídeo mais que brilhante. 

Não é para passar o dia a sorrir?

A magia da imagem.

Quando a imagem fala todas as línguas e não precisa de palavras para que todos entendam o seu significado. 

Inspiração para os próximos dias

Por aqui o sol brilha. Estão previstos 25 graus para este fim de semana e caso a profecia se cumpra teremos um fim de semana digno de Verão.

Ora, eu cá não sou fanática pelo sol nem nada destas coisas, gosto de sol, gosto de praia, gosto muito do efeito positivo que exerce sobre 99% das pessoas e acho que depois de um longo Inverno nada como dias longos e quentes para animar qualquer pessoa.

E nada como um roupa leve, confortável e bonita para nos fazer sentir bem nestes dias.

A minha paleta de cores de Inverno tem sido nos últimos tempos bastante escura. Predomina claramente o cinza e o preto e algumas vezes o bege.

Como ando a tentar reformular a forma como me visto, tenho procurado muita inspiração pelo Pinterest. A ideia é reformular todo o guarda roupa e deixá-lo mais com a minha cara.

Isso tudo leva tempo e dinheiro e apesar do plano traçado foram poucas as peças que comprei até agora.

Mas é um projecto que quero muito manter e fazer com calma e devoção. Reformular todo o meu guarda-roupa e reduzir ao máximo o número de peças.

Para já a intenção é um número redondo, tipo 50 peças e investir em tecidos de qualidade. Peças mais caras mas com melhor qualidade.

Se vou conseguir ainda não sei. Como boa geminiana às vezes mudo de ideias com muita facilidade. Mas esta é uma ideia que tem sido amadurecida ao longo destes últimos 8 meses onde claramente provei a mim mesmo que é possível viver com bem menos roupa do que aquela que tenho no momento.

Para este Verão procuro...

Cores claras, modelagens confortáveis e muito fluidas. Este tipo de roupa claramente favorece o meu tipo de corpo e me faz sentir bem.

Vestidos. Gosto como nos tornam mais femininas e como podem ser combinados com todo o tipo de calçado. E todos em linho se possível. Continua a ser o meu tecido preferido para o Verão.

Pelo menos uma camisa de ganga e umas calças de ganga para o dia a dia.

E as vossas inspirações? Quais são?

Londres, mais uma vez.

Como já devem ter percebido, a minha paixão por Londres é um assunto quase inesgotável. 

Além das muitas memórias criadas, foram muitas as fotos que tirei. Quem me segue no Instagram (@louisemenezes) conseguiu ver uma boa parte das fotos que tirei, mas algumas ganharam o meu coração e por isso mesmo decidi partilhar por aqui também. 

Trafalgar Square 

Seven Dials

Little Venice  

Piccadilly Circus 

Piccadilly Circus 

Londres, sua linda!

Foi um fim de semana delicioso. 3 dias maravilhosos. Londres é uma cidade vibrante e com a qual me identifico totalmente.
Aproveitei alguns momentos livres e gravei alguns trechos com o telefone para guardar de recordação. Depois comecei a ver os vídeos e até achei que ficaram mais ou menos. Depois pensei que talvez todos juntos tivesse maior impacto. E fui juntando. É pequeno mas eu gostei. Foi o primeiro vídeo que fiz e quem sabe não faço mais.

Para verem o vídeo é só clicar AQUI!

Espero que gostem :)