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Tempo, tempo, tempo.

Dia 17 de Maio faz 8 meses que começa is esta nova aventura. 8 meses. Não é incrível? Para mim é. Digam o que quiserem eu nunca me vou habituar a esta passagem relâmpago do tempo. Nunca. Jamais entregarei os pontos ao tempo. Farei dele o que quiser e pretendo usa-lo até ao fim. 

Já sabem que de tempos a tempos passo por aqui para vos dizer o muito que aprendi e ainda tenho para aprender com todas estas mudanças. 

Nunca fui uma pessoa dramática. Não gosto muito de dramas e voltando ao tema do parágrafo anterior, acho o drama uma perda de tempo. Óbvio que não somos sempre iguais e constantes nas nossas convicções e volta meia, nem que seja por breve instantes, o drama passa por mim mas a tendência é sempre afastá-lo com pensamentos positivos. 

O exercício mental de relembrar tudo de bom e positivo que já alcancei em todas as minhas jornadas é sem dúvida um santo remédio. 

8 meses parece uma eternidade. Bom, e dependendo do ponto vista, é. O que posso dizer é que nem os dias frios, nem os dias de chuva, nem o anoitecer as 4 da tarde me desanimaram. 

Só consigo ver coisas boas no meu caminho e a apesar das dúvidas que sempre tenho sobre as minhas escolhas, as certezas também estão lá. 

Seja na área profissional ou pessoal o crescimento é tão grande e tão intenso que é quase palpável. 
Para quem ainda não teve esta experiência talvez seja difícil entender o quão libertador é. E como nos transforma como seres humanos. E como modifica a forma como vemos tudo o que nos rodeia. Não para pior ou para melhor mas para algo completamente diferente.

Que o tempo continue assim, rápido mas bondoso. Que continue a caminhar comigo lado a lado. E que Maio traga o dias longos e o cheiro da Primavera. 

Encontrei uma frase pela internet que achei interessante e acho bem adequada para o que sinto no momento.

"Seja comum. Seja simples, seja quem você for. Não há necessidade de ser importante, a única necessidade é de ser real. Ser real é existencial. Ser importante é viagem do ego."

Bom fim de semana. 

Lemonade

Este é um post tardio ao novo álbum da Beyoncé.

Falei disto no meu Facebook mas nao resisti a escrever um pouco mais sobre o assunto.

Sempre espero um pouco para ouvir os álbuns que são muito esperados. Uma espécie de defesa musical. Prefiro manter as minhas expectativas mais baixas para não me decepcionar. 

Neste caso em particular, confesso que o caso deve-se a não ter ficado propriamente muito impressionada com o single Formation. Podem atirar pedras. Gostos não se discutem. 

Hoje, decidi aderir ao Tidal e ouvir e ver o tão esperado álbum. E este álbum tem uma qualidade muito superior ao que eu esperava. 

A intenção de Beyoncé está por todo lado. Nas letras, na interpretação, nas imagens, nas referências. A sensação que tenho é que ela olhou para alvo, apontou e acertou em cheio. 

É brilhante e entranha. E fez com que o single Formation fizesse sentido para mim no conjunto da obra. 

O problema agora será superar esta obra prima. 

Já está em loop no telefone e vai estar durante todo o fim de semana. 


Antes que perguntem, faixas favoritas até o momento: Hold up e Inch.

HONY

Todos que me conhecem sabem do meu amor pela fotografia. Todos que me conhecem sabem do meu amor por livros e histórias bonitas. Todos que me conhecem sabem que esses dois factores combinados fazem com que os meus olhos brilhem.

Conheci este projecto através da minha melhor amiga há alguns anos e apaixonei-me de caras. Um pouco de amor pela fotografia, um pouco de amor pela história das pessoas e um pouco de amor por Nova Iorque.

Tenho seguido o projecto desde então pelas redes sociais e quando encontrei o livro não resisti. Ainda gosto de sentir o peso do livro nas mãos.

Ainda não li o livro todo. Vou mais ou menos a meio. Tento todos os dias ler algumas páginas e ir retendo as histórias aos poucos.


São histórias tão diversas, sobre tantos temas diferentes. E como todos, sem excepção, temos algo na nossa vida que apesar de não nos definir, nos marca. Nos diferencia dos outros. Nos torna únicos. 


Gosto muito também da identidade visual do projecto. É simples, discreta e não desvia a atenção do leitor daquilo que realmente interessa. A fotografia e a história por trás dela. 


Outro ponto forte é o foco em toda e qualquer história. Todos temos algo a dizer. Seja de maior ou menos relevância para quem lê, isso não importa. O que importa é que todos temos algo para dar. Todos. 


Este é livro para ler com calma, aos poucos, saborear cada história, entender o que está por trás e aplaudir um projecto tão honesto como este.


Iris

Muito amor define este documentário. 

Iris é jovem, actual, dona do seu próprio nariz. 

Nasceu claramente muito à frente do seu tempo e na minha opinão ainda não conseguimos acompanhá-la. 

É autêntica e só se preocupa em ser feliz. Se essa não é a melhor maneira de viver eu não sei qual será. 

É daquelas pessoas que não nos cansamos de ouvir. Viveu e continua a viver. É uma pessoa deliciosa. 

Tem tanto para dar e abertura de espírito para ainda receber novos estímulos. 


Autora de frases como "É melhor ser feliz do que bem vestida", Iris é dona de um senso de humor delicioso. 



Termina o documentário com um testemunho certeiro. 

"I never felt pretty. I don't feel pretty now. I'm not a pretty person. I don't like pretty. So I don't feel badly, and I think it worked out well because I found that, for instance, all the girls that I know who were very pretty girls and got by on their looks, as time went on and they faded...they were nothing. And they were very disappointed. When you're somebody like myself, in order to get around and be attractive, you have to develop something, you have to learn something, and you have to do something. So you become a bit more interesting. And you get older, you get by on that. Anyway, I don't happen to like pretty. Most of the world is not with me, but I don't care."