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Searching for Sugar Man

Como este documentário passou-me ao lado? Esta é a questão que não quer calar. Ganhou o Oscar e o BAFTA em 2012.

Falo-vos do Searching for Sugar Man. O documentário sobre o cantor Sixto Rodriguez, desconhecido para a maioria e compositor de 2 álbuns incriveis.

Um homem que se tornou um mistério, uma lenda. Uma daquelas histórias que nos faz pensar e repensar algumas coisas sobre a nossa própria vida.

Não vou contar-vos mais nada para não estragar o prazer de ver este documentário.

Agora vá, vão lá tratar disso e contem-me tudo sim?



Tatuagem

Tatuagem.

Não tenho nenhuma mas adoro a ideia de eternizar alguma coisa na pele.

Mas a verdade é que como boa geminiana tenho sempre dúvidas sobre o que tatuar, onde tatuar, tamanho...

De qualquer forma, acho uma das formas de expressão mais livres e mais bonitas.

À medida que o tempo vai passando cada vez tenho mais a certeza que pequenas coisas têm muito significado. E por isso mesmo estas imagens me chamaram a atenção.

Caso um dia faça uma, será certamente uma destas.

Para ser sincera, tirando a do gato, poderia tatuar qualquer uma delas que faria sentido para mim.



Pequenas e poderosas não são? 


E vocês, o que gostariam de eternizar no corpo? 




Bullet Journal

Já ouviram falar disto? 

Bom, não é nada inovador e que vos vá fazer ficar de boca aberta. Nada disso. É só uma forma de organizar a sua agenda que me parece eficaz, gira de se fazer e que envolve ter um motivo para gastar uns trocos num  caderno novo, canetas e wash tape. 

Mal soube o que era, sabia que não ia sossegar enquanto não tentasse fazer um. Às vezes tenho tanta pena de não ter descoberto estas coisas fofas quando ainda estudava. Mais um motivo para voltar a estudar! 

Então vamos lá. Não é que eu tenha milhões de tarefas para fazer num só dia, porque não tenho, mas existem uma série de coisas que tenho anotadas no telefone, na agenda, nos lembretes porque preciso de alarme, enfim...anotações por todos os lados,  que me pareceu interessante ter tudo num mesmo caderno. 

Outra coisa que me pareceu uma ótima ideia é que quem decide como ele será organizado somos nós. Quantas vezes não deixei de comprar uma agenda porque simplesmente a forma como ela estava organizada não fazia sentido para mim. Pois que neste esquema se vocês entenderem que o índice deve ser na última página, é com vocês. 

Tenho andado pela internet em busca de inspiração e encontrei coisas tão giras que vocês nem imaginam. Há pessoas muito talentosas por aí! 

Posto isto e como não quero mais alongar esta conversa toda, pois que começo o meu bullet journal no dia 1 de Fevereiro

Se quiserem saber como ficou e como o organizei, conto-vos tudo num outro post. 

Este foi caderno que escolhi! Apropriado não? 


Bom garfo.

Há poucas coisas que me fazem tão feliz como uma boa refeição. Ah, nada como comer bem. Se há dinheiro bem gasto é dinheiro gasto em comida. Quem me segue lá pelo Instagram já sabe bem como são os meus fins de semana.

Procuro sempre conhecer restaurantes novos, comidas diferentes, enquanto não conhecer tudo não descanso.

Por aqui, há de tudo um pouco. Desde o famoso fish and chips à comida oriental até à comida italiana. Entre as minhas preferidas está a comida oriental. sem sombra de dúvidas. A variedade é enorme, restaurantes mais baratos, mais caros, take away. E muito poucos desiludem.



Existem também, para mal dos meus pecados, hamburgarias que nunca mais acabam. É uma em cada esquina, com várias propostas diferentes, molhos e especiarias para todos os gostos. Eu cá sou uma vendida e desde que haja batata fritas com ervas, daquelas caseiras já me ganharam. 


Sem falar nos supermercados onde a variedade de presuntos e salames e queijos de todos os tipos é gigante. 

Já tive a oportunidade de experimentar alguns pratos tradicionais ingleses e digo-vos que vale a pena. 

Não sei quem andou a espalhar pelo planeta que não se comia bem Inglaterra. Estão enganados, muito enganados. 


Pela internet #8

Hoje os links entram um pouco mais tarde mas não foram esquecidos :)

Quero muito ver este filme;

Como me organizar melhor;

Sobre o amor;

Uma marca que ganhou o meu coração;

Eu não quero me acostumar!

Bom domingo!

Fumar mata.

Mas isto não. 


(Ryan Gosling)

Céu de Inverno

Uma das coisas mais bonitas que a natureza nos proporciona é este céu lindo, um espetáculo gratuito, acessível a todos. 



The Revenant

Eu tinha outro post preparado para hoje mas ontem fui ver o último filme do Leo DiCaprio e só tenho uma coisa a dizer, o Óscar tem que ser dele. 

The Renevant é filme duro, cruel, um murro no estômago. 

Não há diálogos mas há corpo, há emoção, há compaixão, há dor. 

Há uma interpretação brilhante, levada ao extremo e que merece ser reconhecida. 

O instinto de sobrevivência é retratado ao pormenor e de como a força interior é tudo. Mostra-nos uma realidade tão distante e ao mesmo tão próxima. 

Adorei a forma como as cenas foram filmadas. Chegam até nós, sem dó nem piedade. 

Outra coisa que me conquistou foi a ponta de misticismo envolta no personagem. 

Não vi os outros filmes que estão nomeados, nem a actuação dos outros actores mas digo-vos, por tudo o que vi neste filme e por toda a carreira, Leo merece a estatueta. 



Vejam a apresentação aqui.

FOMO

Fomo = Fear of missing out 

Estou completamente fascinada com este fenômeno. É algo que sempre existiu, eu sei. Mas quando descrito por psicólogos, analisado, instituído como algo real fico realmente fascinada.

Talvez o meu fascínio venha do facto de saber, do fundo do meu coração, que sofro de FOMO em várias circunstâncias.

Li algures que este fenômeno vem causando alguma polêmica questionando se isso será bom ou mau, qual a medida certa para este tipo de comportamento, é um distúrbio ou não.

Bom, vamos por partes, O FOMO é descrito como o medo de perder o que está a acontecer, gerando um tique de "clicar para actualizar". É dado o exemplo simples da pessoa que vai ao cinema mas tem que dar uma olhadinha no telemóvel só para saber o que se passa no mundo. Não consegue desconectar.

É aqui que a questão se impõe. Se não queremos saber de nada, somos desinteressados, desinformados ou ouvimos dos demais "como consegues não ligar nenhuma a internet?". Por outro lado se queremos saber tudo, estar sempre actualizada, ter conhecimento de tudo que acontece no mundo, estamos demasiado conectadas, não damos mais importância ao mundo real.

Parece um assunto batido, talvez até seja, mas para mim esta sigla é nova e ao mesmo tempo que sim, consigo ver o lado mau da coisa, apenas consigo pensar que se todos nós tivemos mais interesse por tudo o que nos rodeia, talvez o mundo fosse um bocadinho melhor.

Da minha parte sei que sofro de FOMO em vários assuntos. Sejam livros, viagens, eventos, cinema, restaurantes, pessoas, quanto mais eu souber, melhor para mim. Viver sem internet? Nem pensar. Não me parece razoável viver desconectada no mundo de hoje.

Penso que o limite está na forma como este fênomeno afecta a nossa vida no dia a dia. Se deixamos de ver as pessoas, se deixamos de conviver, se mudamos a nossa rotina em função disso. Se essa sensação nos deixa com uma sensação de angústia ou não. Até agora, me parece que existindo equilíbrio, auto-controle e bom senso, um bocadinho de FOMO não fará mal a ninguém.

Paraíso dos livros.

Os livros entraram na minha vida na adolescência. Não vos vou enganar e dizer que leio desde pequena, que sempre gostei deste universo porque é mentira. Quando era miúda achava uma seca ler. Queria ir para a rua, brincar com os meus amigos, aproveitar o dia e só voltar para casa depois de escurecer.

Os livros entraram na minha vida quando percebi que através deles poderia viajar e aprender muito mais que eu poderia imaginar. Os livros entraram na minha vida quando comecei a ter sede de viver. Quando percebi que precisava de mais.

Desde então, sou uma leitora voraz. Tenho fases mais calmas em que praticamente não leio mas temho fases em que só faço é ler. Não sou criteriosa na escolha dos livros. Confesso sem qualquer vergonha que já comprei dezenas de livro pela capa. Seja pelo desenho que me agrada e até mesmo só pelas combinação de cores. Já comprei só pelo título ou só pelo autor. Já comprei até livros só pelo preço.

Há muito tempo que sei que o importante é dar uma chance ao livro.

Também não sou muito fundamentalista na questão livro físico/livro virtual. Gosto dos dois formatos e acho uma discussão meio sem nexo. Acredito que o virtual só veio acrescentar coisas boas. Quantos livros virtuais já li cujas edições não estavam ainda disponíveis em Portugal. Dezenas.

Sempre me perguntam onde compro a maior parte dos meus livros. Existem vários sites onde podemos encontrar de tudo mas no preciso momento compro tudo na Amazon. É fácil, barato e nunca me desiludiu. Nem em termos de preços, nem qualidade do produto, nem na rapidez do serviço.

Ainda nesta vibe de favoritos do ano que passou que vejo por toda a blogosfera, deixo-vos os meus livros preferidos :)

Wonder

Eleanor & Park  (Um dos livros mais bonitos que já li!!)

Americanah

Extremel Loud and Incredibly Close (Lindo!)

Bad Girl

Boas leituras! :)

4 meses.

Hoje me dei conta que estou há 4 meses em Inglaterra. 

Que loucura. 4 meses que neste momento me parecem ter passado num ápice, mas que nos momentos mais difíceis já me pareceram 4 anos. 

Foram 4 meses de muitos aprendizados, muitas novas experiências, muito auto-conhecimento, muita luta contra todas as dúvidas que sempre me perseguem. 

As dúvidas não são sobre a mudança para cá, são sempre sobre as minhas escolhas aqui. 

Não é fácil colocar-se numa posição de escolha. Dizer "eu escolhi fazer isto" ou eu "não quero fazer aquilo". É algo que exige coragem, desprendimento. 

Existe pressão, existem dúvidas, existem julgamentos por parte dos outros e administrar tudo isso é complicado. 

Felizmente essa é só uma pequena parte dessa jornada. A melhor parte é tudo o resto. Todos os dias vejo algo novo. 

Todos os dias renovo a minha confiança em mim mesma e nas decisões que tenho tomado. 

Todos os dias penso no caminho que tracei e que tenho vindo a percorrer e fico meio na dúvida "sou eu mesmo?" 

Mas o saldo é claramente positivo e dúvidas a parte, acredito muito que viajar e viver este tipo de experiência deveria ser um direito de todos e não um privilégio. 

Abre horizontes, nos transforma, nos torna melhores, mais humanos, mais atentos, menos soberbos. 

Todos queremos o mesmo, viver melhor, ter mais qualidade de vida, ser mais feliz. 



Palavras soltas.

Encontrei este trecho no Facebook. Nunca li o livro. Mas agora quero muito ler.

"Um ano antes de sua morte, Franz Kafka viveu uma experiência singular. Passeando pelo parque de Steglitz, em Berlim, encontrou uma menina chorando porque havia perdido sua boneca. 

Kafka ofereceu ajuda para encontrar a boneca e combinou um encontro com a menina no dia seguinte no mesmo lugar. 

Não tendo encontrado a boneca, ele escreveu uma carta como se fosse a boneca e leu para a garotinha quando se encontraram. A carta dizia :

 “Por favor, não chore por mim, parti numa viagem para ver o mundo. ”. 

Durante três semanas, Kafka entregou pontualmente à menina outras cartas , que narravam as peripécias da boneca em todos os cantos do mundo : Londres, Paris, Madagascar…
Tudo para que a menina esquecesse a grande tristeza!

Esta história foi contada para alguns jornais e inspirou um livro de Jordi Sierra I Fabra ( Kafka e a Boneca Viajante ) onde o escritor imagina como teriam sido as conversas e o conteúdo das cartas de Kafka.

No fim, Kafka presenteou a menina com uma outra boneca. 
Ela era obviamente diferente da boneca original. 
Uma carta anexa explicava: “minhas viagens me transformaram…”. 
Anos depois, a garota encontrou uma carta enfiada numa abertura escondida da querida boneca substituta. 
O bilhete dizia:

 “Tudo que você ama, você eventualmente perderá, mas, no fim, o amor retornará em uma forma diferente”.

Franz Kafka e a Boneca Viajante

Pela internet #7

Acordei feliz da vida! É domingo e depois de uma semana de muito frio começou a nevar! Que lindo! É a primeira vez que vejo neve!

Bom, com este tempo o que é que queremos? Não fazer nada! Queremos sofá, mantinhas, muitos doces. É quase Natal :)

E cá vão os meus 5 links da semana!

Esta newsletter é genial;

Adele, como Rei Midas, tudo o que toca vira ouro;

É um assunto sério, não pode ser esquecido, mais amor próprio por favor;

Jimmy Fallon é o melhor;

Não sou muito ligada em política mas depois do Obama ter sido eleito duas vezes, espero ver Hillary Clinton  chegar a presidente dos USA.

Bom domingo!

Para ler.

Tenho tanta coisa para ler neste momento que nem sei por onde começar. 

Decidi por isso que os últimos serão os primeiros. Última compra e último presente de Natal. 

Depois conto-vos tudo. 


E vocês, o que andam a ler?

Para 2016.

Bem sei que já estamos a meio de Janeiro mas ainda sinto que podemos falar de coisas que ainda estão por vir. 

Ou de desejos para este ano. Digo e repito, não são metas. Não têm que ser cumpridas. Mas são desejos que acredito que devem ser verbalizados. É como um pequeno lembrete para mim mesma. Para ler quando tiver vontade de desistir. Lembrar-me que há tanta coisa que quero fazer. 


Apesar de não gostar de metas, sou fã das famosas "to do lists" e há uma espécie de satisfação acrescida quando conseguimos fazer "check" em algum item da lista. 

Pensando nisso, deixo-vos a minha listinha para 2016.

  1. Viajar pela Europa. Quero muito conhecer Paris e Roma. 
  2. Conseguir ler 2 livros por mês. Não é uma meta, é um desejo. Ler é quase tão bom quanto viajar mas nem sempre tenho cabeça para ler. 
  3. Conseguir fotografar mais o meu dia a dia. Parece fácil mas não é. Há um série de projectos giros por essa internet afora nos quais gostaria de participar. Ou mesmo criar o meu próprio projeto de fotografia. 
  4. Escrever mais. A escrita é uma paixão antiga mas precisa de treino e cuidado. 
  5. Ser capaz de reduzir o meu guarda roupa para 37 peças, sapatos incluídos e só adicionar peças novas de 3 em 3 meses. A ideia é tão gira mas simplesmente me parece inatingível. 
  6. Aprender  a editar vídeos. Sou uma naba nessa área e gostava de saber muito mais.
  7. Ter disciplina com exercício físico. Nunca deixarei de comer. Parece-me mais lógico fazer exercício mas não me privar do prazer da comida. 
  8. Aprender a falar Italiano. Num mundo ideal eu passaria 3 ou 4 meses em Itália só para aprender a língua. Sonhar não custa. 
  9. Voltar ao Brasil. Rio e São Paulo. 
  10. Nova Iorque. 
E vocês? Quais são os vossos desejos para este ano? 

Ainda nesta onda de inspirações...

Não há nada tão gostoso neste mundo do que sair do trabalho e voltar para uma casa confortável e que reflete os nossos gostos e as nossas preferências.

Existem uma série de teorias sobre cores e posição de móveis que atraem ou não boas energias para a nossa casa, mas eu confesso, que não ligo a nada disso e sigo muito mais o meu instinto do que qualquer outra coisa. 

Estou muito numa de cores claras, maioritariamente cinzas claros, brancos e amarelos. Acho essa combinação de cores perfeita e calmante. 

Vivo numa casa pequena, com quarto, sala, cozinha e wc e isso pode parecer que não dá para muito mas, ao contrário do que parece, me permite procurar coisas funcionais e que ao mesmo tempo deixam a casa bem aconchegante. 


Por aqui, com o frio que se faz sentir, hoje por exemplo, uns singelos 2 graus, a nossa cama torna-se uma prioridade. Colchas e duvets quentes, almofadas de boa qualidade e 100% conforto. 


Estes tons neutros e claros para a sala simplesmente deixam-me com vontade de não sair do sofá, ler e beber chá quentinho todo o dia. 


Outra paixão, são as ilustrações cheias de mensagens positivas e um escritório cheio de estilo para ajudar na inspiração quando vos escrevo. 

Para completar, anseio mesmo por dias cheios de sol, mesmo que frios. 



Inspirações de Inverno

Aqui em terras de sua majestade começamos o ano com temperaturas bem mais baixas do que eu esperava. Quer dizer, todos sabemos que Inglaterra é o país da chuva mas na minha cabecinha esperançosa não calculei que com ela (a chuva!) viria também uma descida brusca de temperatura.

Bom o meu corpinho não está habituado a esta violência e apesar de gostar do Inverno na sua generalidade (roupas fofinhas!) não vamos exagerar.

E como para tudo nesta vida é preciso ver o lado bom das coisas, nada melhor do que se inspirar e procurar um aconchego em roupas confortáveis e úteis para esta época do ano.


Isto de procurar inspiração no Pinterest é das coisas que mais me distrai no momento. Se estiver preocupada com algo ou simplesmente a tentar desanuviar a minha mente podem ter a certeza que estou a navegar pelo Pinterest só porque sim.

Se também gostam podem se juntar a mim aqui.


A morte.

Hoje acordamos com a notícia da morte de David Bowie.

Um ícone da música. Um artista completo.

Atravessou gerações, se moldou a elas, inovou, esteve quase sempre a frente do seu tempo.

Excepto no momento da sua morte, quando vai claramente mais cedo do que devia.





Pela internet #6

Não é o primeiro domingo do ano mas é como se fosse porque quando o ano começa numa sexta, domingo nem conta como domingo né?

Há tanta coisa boa acontecendo por aí fica até difícil escolher só 5 links para partilhar nesse domingo preguiçoso.

Mas consegui escolher os meus preferidos e espero que gostem.

Um post que me fez chorar e mais um livro para a lista de 2016;

Esta maravilhosa canção que é intemporal. Vale para tudo e para todos;

Quero muito ver este e este filme.

Se alguém souber como faço para ver este programa na íntegra, por favor avise!

Porque os últimos são os primeiros, esta entrevista é brilhante.

Bom domingo!

Vem 2016!

Em vez de me dedicar a escrever o último post de 2015, decidiu apenas me dedicar a escrever o primeiro de 2016.

O ano acabou e o que me dá alento é mesmo imaginar que o ano é um caderno novo, daqueles de capa dura, cheio de folhas impecavelmente brancas, pronto para receber novos rabiscos. 

E, vamos combinar, 2016 tem que ser melhor que 2015 né? Não tem como não ser. Como disse no post anterior, na realidade, não tenho muito do que reclamar, mas tenho a sensação que o mundo se tornou um lugar muito difícil de se viver. 

Todos os dias ouvimos falar de ataques terroristas, desastres naturais, racismo, pobreza, refugiados, cortes nos subsídios, idosos abandonados...por favor me digam, é só impressão minha? 

Talvez eu esteja vendo as coisas pela perspectiva errada mas caramba, não dá para esquecer a imagem do menino na areia sem vida. Não dá para esquecer a onda de ódio contra os refugiados, não dá para esquecer que Paris abriu e fechou o ano de luto, não dá para esquecer que o meu país está de ponta cabeça com os princípios todos invertidos, com a corrupção correndo frouxa. Isso tudo me assusta. 

O jeito é viver assim mesmo, eu sei. O que importa é a viagem e não o destino. O que vale é ter amigos. Ter saúde. Ter trabalho. Mas será que dá para ter paz assim? Nesse mundo louco? 

Não estabeleci qualquer meta para 2016. Vou andar ao sabor da vida, sem esperar nada dela. Quero muita coisa de 2016 mas vou deixar que as coisas andem conforme o universo achar que deve andar. 

Mas uma coisa eu gostava, que 2016 trouxesse paz para esse mundo louco e desenfreado. Uma vida melhor para os idosos. Menos guerra, menos mortes estúpidas. Mais cuidado com o planeta, com a natureza. Mais bom senso. Menos julgamentos. Tantos anos com a mesma conversa e teimamos em não aprender a lição. A vida é só uma. O tempo voa. Juntos somos mais fortes. Amar o próximo não custa. Não são clichés. É real. 

Parecem desejos repetitivos, que ouvimos ano após ano mas não é. Não somos mais crianças. A vida não é a brincar. O mundo é a casa de todos. E caramba, merecemos um mundo melhor! 



2016, conto contigo. 


Fotos daqui.