Ontem estava cansada e sem grande inspiração. Abri o Netflix à procura de inspiração. Encontrei este documentário nos items recomendados. Já tinha ouvido falar e achei que podia valer a pena.
Está história do minimalismo tem muito que se lhe diga, o que é pouco para uns pode não ser para outros e pode criar uma discussão um pouco ingrata porque é difícil chegar a algum lugar. A alguma conclusão. Pelo menos no que diz respeito a bens materiais.
O que é ter muitos sapatos? Ou muita roupa? Poderemos todos dar mais atenção à qualidade em vez da quantidade? Já pesquisei muito sobre o assunto e a verdade é que tudo que é sustentável é caro e talvez um pouco inacessível para muitos. É uma discussão válida. Que vale a pena ter.
Aquilo que mais me impressionou no documentário é a forma como eles se colocam perante a vida. Eles e todos aqueles que dão o seu testemunho como contributo para este novo conceito.
A pergunta: "Isto acrescenta algo à minha vida?" deveria sem dúvida ser feita mais vezes. Pelo menos é isso que sinto.
Desde que vim para Inglaterra gosto de pensar que me tornei um pouco minimalista. Nada de extremos. Nada que valha a pena espalhar por aí. Mas vivo num espaço menor, tenho menos roupas, menos sapatos, menos livros. Tenho sobretudo menos necessidade de ter coisas. E vivo bem com isso. Sem a normal ansiedade gerado pelo desejo do consumo.
Tenho mais olhos para o me rodeia. Tenho mais desejo de ser diferente da massa. Acho que sempre tive mas mudar de país é um abrir de olhos gigantesco para tudo que nos rodeia e para tudo que se passa por esse mundo afora.
O documentário vale muito a pena. Foca naquilo que é essencial, faz as perguntas certas e coloca a dúvida na nossa cabeça.
Vejam, não se arrependerão.
Fico curiosa. Vou ter de ver. Não sou minimalista mas acho mesmo que devo começar a fazer-me mais vezes a pergunta "isto acrescenta-me algo?". Sinto que cada vez sou mas ponderada nas compras mas muito longe ainda de ser o que acho ideal. Beijinhos.
ReplyDeleteIsso foi o que mais gostei no documentário, não há uma regra. O que é muito ou pouco depende de cada um de nós. Vê que acho que vais gostar :) Beijinhos
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