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Brexit, e agora?

O assunto é incontornável. A Grã-Bretanha decidiu democraticamente sair da UE. 

Era um resultado que eu esperava? Não! Mas sempre foi um resultado possível. Isto vem sendo discutido há anos e anos. Não é prorpriamente algo novo. 

Aliás, não me espanta nada esta opção. Não podemos esquecer que apesar de pertencer ao grupo, a Grã-Bretanha nunca colocou a possibilidade de aderir ao Euro (a moeda).

Sempre fizeram questão de manter a sua individualidade nesta era global. 

Se eu pudesse votar, votaria obviamente pela permanência. Mas há algo que muitos anos fora do meu país me ensinou. Respeitar a opnião alheia é fundamental para uma sociedade saudável. 

É óbvio também que esta votação foi baseada maioritariamente na questão imigração e que quase com toda a certeza muitos não entendem e nem procuraram entender a extensão das consequências do seu voto. 

Mas existem sempre dois lados da mesma história e é preciso entender que o desejo é de mudança e mesmo que o resultado vá contra aquilo  que acredito, sei que é preciso aceitar. 

Sei também que as mudanças não acontecerão de um dia para o outro. Há tempo para todos se adaptarem e se organizarem com está nova realidade. 

Também não acredito que os ingleses querem por todos para fora.

Este é um país que sempre recebeu muita gente de fora, sempre lhes deu trabalho, benefícios e muito mais. E continuará a dar. Será provavelmente um pouco mais difícil. Com mais regras. Talvez com mais organização. 

A verdade é que ninguém sabe o que vai acontecer. O momento é de incerteza mas também de mudança. E as mudanças muitas vezes são boas. 

Os imigrantes saem do conforto do seu país, da sua casa, para longe da sua família com a esperança de uma vida melhor.

 Acreditam que mudar será bom. 

O meu conselho é que mantenham essa esperança para os novos tempos que se aproximam. 

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