Sinto que agora que a poeira começou a baixar, posso escrever sobre isto sem aquela revolta/raiva dos primeiros instantes logo após o ataque em Orlando.
Sinto que o ataque não foi a comunidade LGBT mas sim à humanidade. Assim como todos os outros ataques que têm acontecido um pouco por todo o planeta.
Deixamos de ser todos humanos para sermos brancos ou negros, gordos ou magros, gays ou héteros.
Todos os dias perdemos um pouco da humanidade que ainda nos resta e ao mesmo tempo que sei e sinto que há pessoas por aí a lutar contra toda está barbárie não posso deixar de sentir que não estamos a caminhar para lado nenhum.
Entre o ataque em Orlando, o casal morto em Paris, a menina violada no Rio de Janeiro por mais de 30 homens e o bispo americano que não teve qualquer problema em dizer que o lunático que atacou a discoteca em Orlando deveria ter matado mais pessoas, sinto que não evoluimos e conseguimos inclusivamente regredir nos princípios básicos que nos permitem viver em sociedade.
Não há respeito, não há tolerância, ninguém tenta se colocar no lugar do outro, não há compaixão e muito raramente há alguém disposto a ouvir is dois lados da mesma história.
Muitos podem dizer que é fácil apontar dedos sentada em frente ao computador, no recanto do lar e até concordo.
Mas a verdade é que toda e qualquer mudança começa indubitavelmente em nós próprios e enquanto as mais simples acções do dia a dia não forem reflectidas para que o meu espaço não interfira com o espaço do vizinho, de nada servirão manifestações na rua, abaixo assinados e posts com arco-íris no Facebook.
O que a humanidade precisa é de pôr a mão na consciência e entender que o mundo é de todos independentemente da sua cor, tamanho, nacionalidade e/ou género.
É difícil aceitar que vivemos num mundo onde tudo isto acontece e como cereja no topo do bolo existe a hipótese de Donald Trump se tornar Presidente dos EUA.
Eu não quero viver neste mundo, e tu?
Sinto que o ataque não foi a comunidade LGBT mas sim à humanidade. Assim como todos os outros ataques que têm acontecido um pouco por todo o planeta.
Deixamos de ser todos humanos para sermos brancos ou negros, gordos ou magros, gays ou héteros.
Todos os dias perdemos um pouco da humanidade que ainda nos resta e ao mesmo tempo que sei e sinto que há pessoas por aí a lutar contra toda está barbárie não posso deixar de sentir que não estamos a caminhar para lado nenhum.
Entre o ataque em Orlando, o casal morto em Paris, a menina violada no Rio de Janeiro por mais de 30 homens e o bispo americano que não teve qualquer problema em dizer que o lunático que atacou a discoteca em Orlando deveria ter matado mais pessoas, sinto que não evoluimos e conseguimos inclusivamente regredir nos princípios básicos que nos permitem viver em sociedade.
Não há respeito, não há tolerância, ninguém tenta se colocar no lugar do outro, não há compaixão e muito raramente há alguém disposto a ouvir is dois lados da mesma história.
Muitos podem dizer que é fácil apontar dedos sentada em frente ao computador, no recanto do lar e até concordo.
Mas a verdade é que toda e qualquer mudança começa indubitavelmente em nós próprios e enquanto as mais simples acções do dia a dia não forem reflectidas para que o meu espaço não interfira com o espaço do vizinho, de nada servirão manifestações na rua, abaixo assinados e posts com arco-íris no Facebook.
O que a humanidade precisa é de pôr a mão na consciência e entender que o mundo é de todos independentemente da sua cor, tamanho, nacionalidade e/ou género.
É difícil aceitar que vivemos num mundo onde tudo isto acontece e como cereja no topo do bolo existe a hipótese de Donald Trump se tornar Presidente dos EUA.
Eu não quero viver neste mundo, e tu?
É muito triste e dói muito. Não dá para entender e irrita! Mas a melhor maneira de combater é falando nisto, é dar a cara por todos os que sofrem e que não se podem mostrar. É espantar o medo com um sorriso e não baixar os braços. O Amor é mais forte do que qualquer violência. :)
ReplyDeleteÉ tão isso Raquel! O Amor é muito mais forte e realmente é o caminho. Baixar os braços nunca. E o que nos faz caminhar ( pelo menos a mim) é saber que não estamos sós nesta luta. :)
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