A internet é um lugar estranho. Encontramos de tudo. Coisas boas, coisas más, coisas bizarras e coisas muito boas.
Que atire a primeira pedra quem, nos dias de hoje, não passa mais do que o tempo necessário na internet!
Sou uma consumidora assídua de tudo o que acontece pela internet afora e assumo sem qualquer culpa que não sei o que fazer sem internet.
Posto diariamente no Instagram, leio muitas revistas e blogues online, leio jornais e livros em formato digital, uso os mapas da cidade para encontrar o que quero e ainda que nada substitua o prazer de escrever com papel e caneta, as minhas notas do telefone é o que está mais a mão quando preciso anotar uma ideia ou qualquer coisa que seja.
O que para mim é muitas vezes difícil é encontrar bons conteúdos. Não me levem a mal, amo blogues de moda e sou daquelas que aprendi a usar maquilhagem vendo tutoriais no YouTube mas o que me inspira realmente é conteúdo. Pessoas com algo a dizer. Que queiram acrescentar algo de bom na vida de alguém.
Ou que mesmo quando falam de roupas e sapatos transmitam algo genuíno. Novamente, não me levem a mal. Eu sei que publicidade paga é um trabalho como outro qualquer e faz parte deste novo universo virtual em que vivemos mas é muitas vezes falso, pouco expressivo e claramente sem contexto.
Muitas vezes, eu própria sinto falta de criar um conteúdo mais interessante, mais profundo ou pelo menos mais relevante para quem lê.
Tenho verdadeiro pavor de não conseguir me expressar como quero e como idealizo na minha cabeça. Muitas vezes mexo e remexo no que quero fazer na tentativa de entregar o melhor conteúdo possível.
A luta é real e encontrar o que realmente importa reter no meio de tanta informação nem sempre é fácil.
O que me leva a pensar, no mundo em que tudo parece descartável, onde o que se escreve não corresponde necessariamente à realidade, onde está a autenticidade, a originalidade? Será que queremos mesmo ser quem somos?
Ou melhor, será que temos a coragem de ser quem somos?
O que me leva a pensar, no mundo em que tudo parece descartável, onde o que se escreve não corresponde necessariamente à realidade, onde está a autenticidade, a originalidade? Será que queremos mesmo ser quem somos?
Ou melhor, será que temos a coragem de ser quem somos?
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